toda semana eu vou indicar algumas coisas - não sei exatamente quantas - que estão rondando meus últimos tempos ou, então, que me veio a cabeça n’algum momento como uma boa indicação. e quando digo coisas, são literalmente quaisquer coisas, desde algo que se destrincha em vários parágrafos como, também, coisas completamente frívolas e triviais que se resumem numa frase, as vezes até menos que isso.
sempre quis ficar indicando coisas na internet. todos esses anos de conhecimentos inúteis e úteis tem de servir pra algo além do que já servem.
eu particularmente me acho um ótimo indicador de coisas. apenas tapas de qualidade, portanto,
confia.
1. album: boozoo bajou, satta. (2001)
mano, eu não sei bem quase nada sobre os artistas, nem sobre o ritmo, nem sobre nada. eu conheci faz menos de três dias e nem fui exatamente pra personificar quem é boozoo bajou, eu simplesmente só fui fisgado por este álbum de onze faixas instrumentais, lançado em 2001. as batidas, o ritmo, a atmosfera, toda a vibe do álbum cria é macia, ritmada, natural. são sentimentos muito gostosos criados no corpo.
eu li aqui agora a pouco que são dois brancos alemães, florian seyberth e peter heider, o que é bem bizarro porquê, segundo o wikipedia aqui, há uma mistura distinta de cajun sounds, um estilo musical da louisiana, com island rhythms, que pelo que entendi atravessam os gêneros musicais do caribe.
uau, brabo.
obs: os outros álbuns eu não curti muito, infelizmente, o que não quer dizer que são ruins, eu só tava esperando coisas parecidas com o álbum citado e, se pá, até são, sei lá, eu só não gostei, talvez sejam os vocais e eu estivesse mais na vibe instrumental mesmo. enfim, ouvirei de novo depois.
recomendo ouvir f1, se possível.
2. playlist: beats w horns | jazz | chillhop | lofi | neosoul.
pô, essa playlist tem um carinho enorme no meu corpo. eu me divido de forma bem equilibrada entre álbuns e playlists, gosto das vibes distintas que cada aglomerado de faixas dá. tem uma galera que implica com isso, né? enfim, como o próprio nome da playlist diz, ela te traz pra batidas que atravessam o jazz, chillhop, lofi e neosoul, mas - e esse é um puta mas - que contenham instrumentos de sopro, é simplesmente uma delícia, é boa de ouvir atento, é boa de ouvir fazendo alguma coisa, é pra qualquer hora, só depende da sua vibe mermo.
destaque pra arte da capa que é fascinante.
recomendo ouvir f1 também, se possível.
3. instagram: @klr_productions.
esse aqui é meu amor. criado por kolby fenton, eu já vi e revi todos os reels deste instagram e provavelmente verei de novo em algum momento. é simples a parada, é um mano dublando com muito esmero vídeos aleatórios de animais, é literalmente só isso e é uma das melhores coisas que eu descobri nos últimos tempos. eu racho o bigode, rio que nem bobo.
recomendo ver na hora que acordar ou na hora de dormir, se possível.
4. sugestão ligeiramente invasiva: tenha mel em casa.
eu simplesmente estou apaixonado por mel, o que contradiz bem a minha mãe que odeia mel, sempre lembro disso. diz ela que tem uns traumas com mel, mas num me contou mais que isso. enfim, faz só alguns meses que eu estou morando completamente sozinho. já não moro com meus pais a quase 10 anos, mas, literalmente sozinho foi em maio desse ano, então, eu tô descobrindo vários prazeres e desprazeres, mundos e mundanos da vida de morar sozinho. uma dessas descobertas é: mel é brabo demais.
tem que ter em casa, dá uma enganada na vontade de doce depois do almoço, substitui açúcar, adoça chá dum jeito especificamente gostoso, dá pra fazer uma cebola caramelizada brabíssima, é bom pra garganta.
tem que ter, tá ligado?
obs: uma vez um amigo meu me disse que o mel é a substância mais próxima que existe do sangue, eu achei essa informação tão incrível que eu simplesmente acredito, não pesquisarei se é verdade jamais, o que deixa a coisa-mel ainda mais incrível.
é isso, domingo que vem - ou n'outro dia - tem mais.
fé.